Ofício n° 060-2025 - AMA
- Emerson Barth
- 5 de mai.
- 2 min de leitura
Encaminhado por:
Associação de Pais e Amigos do Autista de Gaspar
AMA Gaspar
Eliane Schmidt Salgado
Presidente AMA Gaspar
Datado de 19/03/2025
Assunto: Solicitação de apoio para a Associação de Pais e Amigos do Autista - AMA Gaspar.
A Associação de Pais e Amigos do Autista - AMA Gaspar vem, por meio deste, trazer ao vosso conhecimento as atividades e projetos da Associação, como também solicitar o vosso apoio para o atendimento multidisciplinar de terapias para as pessoas com transtorno do espectro autista. A AMA de Gaspar foi fundada no ano de 2017 por familiares de pessoas autistas com o objetivo de viabilizar o apoio necessário para os autistas e suas famílias, seja ele terapêutico ou assistencial.
O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento que se manifesta nos primeiros anos de vida e causa prejuízos na comunicação, na interação social e no comportamento, podendo ter interesses restritos e comportamentos repetitivos e estereotipados. O Autismo não tem cura, é uma condição que permanece por toda vida e o tratamento adequado melhora o prognóstico de desenvolvimento, a qualidade de vida dos Autistas e suas famílias.
A estimativa atual é de que 1 em cada 36 crianças seja diagnosticada com TEA ao longo da vida. Na cidade de Gaspar, a quantidade de pessoas recebendo o diagnóstico de TEA é crescente. Contudo, a maioria dos autistas não têm acesso aos serviços médicos e terapêuticos de que necessitam para seu desenvolvimento. A rede pública dispõe de atendimento limitado e o tempo de espera é consideravelmente longo. Entre os associados da AMA Gaspar, 52% não têm acesso a nenhum tipo de terapia.
Atualmente, as crianças que recebem o diagnóstico de TEA em Gaspar têm acesso a terapias na APAE até completarem 6 anos. Os estudantes da rede municipal de ensino de Gaspar com diagnóstico de TEA têm a possibilidade de receber atendimento terapêutico no Integrar, serviço de atendimento que faz parte da Secretaria Municipal de Educação. Contudo, as crianças a partir dos 6 anos que não são estudantes da rede municipal não têm acesso às terapias de que necessitam, o que prejudica o desenvolvimento destas crianças. Os adolescentes e adultos com TEA também carecem de atendimentos adequados.
*Grifo nosso


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